Há milênios a cannabis vem sendo utilizada por todo o mundo pelo seu grande potencial terapêutico no tratamento de diversas doenças, dentre elas, Parkinson.
Diante do uso terapêutico amplamente utilizado e regulamentado em diversos países da Europa e alguns estados nos Estados unidos da América e Canadá, inclusive com diversas formas farmacêuticas para diferentes indicações terapêuticas, em 2019 foi a vez do Brasil obter a aprovação da Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) número 327 em dezembro de 2019, que dispõe sobre a fabricação, a comercialização, a dispensação e a prescrição de C. sativa com propósito terapêutico, gerando um avanço no uso compassivo da cannabis medicinal no país, o que corroborou para a necessidade de se expandir discussões sobre o tema com o objetivo de atenuar o estigma por trás do uso, e gerar mais resultados sobre o tema no país, aliados a literatura.
Em vista disso, definimos que o propósito deste trabalho é estudar a inclusão do extrato de Cannabis como tratamento para a doença de Parkinson, a partir de monitoramento dos pacientes. Para tanto, pacientes com a doença de Parkinson serão convidados para participar deste projeto. Os pacientes que fazem uso de cannabis medicinal, de maneira voluntária e anônima, serão orientados quanto à doença e monitorados quanto ao cuidado farmacêutico.
É importante ressaltar que o projeto não possui vínculos com nenhuma associação, porém, o paciente que queira participar e estiver vinculado à alguma, não terá impedimento algum.
A pesquisa acontecerá em parceria entre pesquisadoras da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), uma equipe interprofissional de saúde está entrelaçada com este trabalho, uma vez que alguns atores participam deste processo, como: médico, farmacêutico e psicólogo. Personagens que são de extrema importância para reunir o conhecimento das diferentes áreas consolidando um monitoramento mais completo e específico desses pacientes.
Neste projeto, os pacientes com diagnóstico da doença de Parkinson serão acompanhados por meio de entrevistas remotas, utilizando plataformas digitais, telefone, email, Whatsapp, dentre outros, por meio de instrumentos de monitoramento, como questionários validados, aplicados por professores e discentes. Esse acompanhamento remoto faz-se necessário em decorrência da pandemia de COVID-19 e por esses pacientes pertencerem ao grupo de risco.
Durante o acompanhamento remoto, os pacientes receberão orientações contínuas quanto ao tratamento, educação ao paciente e ao cuidador.
O objetivo geral deste trabalho é avaliar a efetividade do uso de extratos de Cannabis como estratégia terapêutica aos pacientes com a doença de Parkinson (DP) através de escalas previamente validadas. Estes pacientes serão monitorados desde o momento do recrutamento até os próximos 12 meses através de avaliações mensais, segundo cronograma estabelecido.
Fui convidado para participar de um grupo que iniciaria no dia 16/06. Outro informativo (atualizado???) diz que o encontro çomeca hoje. O que vocês recomendam?
Respondi aos questionários que me foram enviados. Aguardo os próximos passos.
Ainda me sinto em condições de ser útil a sociedade e a minha família.
Meu nome é Sonia, tenho 66 anos e fui diagnosticada com Parkinson em 2013. Gostaria de participar da pesquisa.
Sou Mirtha Ramirez, tenho 72 anos de idade e fui diagnosticada em 2018 com Parkinson. Tomo Prolopa e ha um ano canabidiol. Quero participar da pesquisa.